sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

E já é Dezembro outra vez

Pois então, eis que chegamos a mais um dezembro.
Olha, compartilho com todos o meu cansaço físico. E minha imensa sensação de bem-estar emocional.
Sou o tipo de pessoa extremista, não consigo fazer nada pela metade, quando faço algo, é uma doação muito profunda.
Em todos os âmbitos da vida, sou assim.
Família, trabalho, amigos, amores, bichinhos, etc.
Mas até as minhas baterias enfraquecem. O corpo, muitas vezes, não acompanha o ritmo do espírito. Pelo menos, não o meu.
Não consigo cogitar sair para comprar presentes de Natal, organizar festas de final de ano, ou fazer as tradicionais saladas divertidas da ceia.
Nem me sinto disposta a ser o Papai Noel da casa. Embora essa tarefa seja bem divertida.
Sei lá, mas esses ritos e celebrações de festas não fazem mais tanto sentido, para mim.
Fico alegre em ver as decorações de Natal, nas ruas, lojas, nas casas dos amigos. Porém, a minha decoração de Natal, carrego no meu peito.
Meu trenó são meus pés, Papai Noel está dentro do coração, e os duendes são meus dedos, criando meu trabalho e doando meu amor pelo mundo.
Só de ter minha família e meus amigos em paz, bem, e por perto, já me satisfaz.
Foi um ano maravilhoso para mim, no âmbito do trabalho, da família e dos amigos.
Sobre o âmbito afetivo, foi mais um ano atrapalhado, com a grande diferença de que certas coisas não têm mais o poder de me fazer perder a fé nos relacionamentos afetivos. Sempre otimista! Pra titia, mas uma titia feliz!
Voltei para minhas duas casas, a casa da mamãe, e a Procuradoria.
Tudo isso me fez muito realizada e feliz.
Meus presentes foram dados, na forma de poder realizar minhas essência, por meio do meu trabalho, e pelo aconchego dos pais e dos amigos. Não existe nada de material que possa substituir ganhos como estes, nada, absolutamente nada.
Mas, nem tudo são flores. Deixei grandes amigos para trás, na cidade de Tramandaí, e uma outra rotina, bem diferente da que tenho hoje, e da qual, muitas vezes, sinto falta.
Pois por essas e outras, a maturidade me trouxe uma triste descoberta: não dá para ter tudo, é preciso desapegar de umas partes, para ganhar outras. E seguir em frente, sempre, sempre.
Ganhar ou perder, rir ou chorar, seguir ou ficar. 
Só o que une tudo isso é o poder de decidir.
Portanto, meus caros, mais um ano se encerra, e outro ano começará.
Diante da grandeza do tempo sobre nós, o meu único desejo para 2015 é seguir decidindo, trilhando meu caminho, desapegando, ganhando um pouco, perdendo um tanto, mas vivendo.
Grata por tudo, 2014.
Venha com tudo, 2015.

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